"O Bernardinho teve seus motivos para não convocá-lo. E é ele quem manda. É claro que na época o grupo ficou assustado, afinal ninguém sabia do corte. A gente não tem como chegar e defender um dos lados. Depois que ele saiu, o grupo se fortaleceu ainda mais e nem pensa mais nesse assunto", definiu.
Segundo Serginho, é injusto criticar Marcelinho, substituto de Ricardinho, por sua atuação em Pequim. "Ele fez o que tinha de ser feito, jogou superbem. O problema é que tem muita gente falando, muita gente cobrando, e é impossível ele dar mais que 100%", disse.
"O Marcelinho carregou o piano muito bem, estava muito calmo e a pressão não poderia ter caído sobre ele. Todo mundo ali perdeu. Eu acho que ninguém tem responsabilidade, mas se tiver, ela é de todos", completou.
Criticando as análises feitas após a derrota em território chinês, o líbero diz que a medalha de prata não obriga uma renovação dentro da equipe brasileira.
"Eu nunca vi um atleta de 17, 18 anos decidir um campeonato de alto nível. Falam de renovação, mas eu não sei. Precisa trocar, mas depende da situação, talvez algumas peças. É um processo natural. Quem diria que a Fofão seria campeã aos 39 anos? E se deixassem, ela ia para mais uma (Olimpíada)", destacou.
Com planos de atuar até os 38 anos, Serginho evita falar na sua própria saída da seleção. E não vê substituto para sua posição, pelo menos no momento. "Não sei se tem um substituto. Não vi jogos no Brasil, pois estava na Itália e não acompanhei. Prefiro não falar alguns nomes para não ser injusto", concluiu.
Veja FOTOS do Voleibol
Assista VIDEOS Voleibol
0 comentários:
Postar um comentário