Com Serginho de volta, Mário Júnior não se importa em ser banco






Mário Junior no treino da seleção de vôlei (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)

Ainda de férias após conquistar o título da Superliga masculina com o Sesi, Serginho se apresentará no Aryzão, Centro de Treinamento do Vôlei, em Saquarema, Rio de Janeiro, na próxima segunda-feira. A volta do jogador à seleção brasileira foi uma notícia bem-vinda e até aguardada pelo maior concorrente na posição. Eleito o melhor líbero na última edição da Liga Mundial, Mário Júnior põe o grupo em primeiro lugar e garante que não se importaria de voltar ao banco de reservas, de onde viu tantas vezes as defesas espetaculares de Escadinha.

- Levo isso numa boa. Supri a necessidade quando o grupo precisou e consegui ajudar meus companheiros a ganharem um título. Com o Serginho voltando, vai somar ainda mais. Seleção é grupo, e quanto mais jogadores entre os melhores estiverem a nossa disposição, só temos a ganhar. O importante é estar aqui. Só de estar mais um ano trabalhando com Bernardinho e o grupo, vale muito. É uma oportunidade única. Vamos brigar de igual para igual. O que esperamos é que todos estejam bem preparados para fazer o melhor pelo Brasil. Vai ter oportunidade para todos – disse.

O jogador do Vôlei Futuro, inclusive, ressaltou as lições que aprendeu ao ver Serginho em quadra. Desde que foi convocado por Bernardinho pela primeira vez, Mário Júnior acredita que evoluiu bastante profissionalmente.

- O Serginho é um cara super bem humorado, que se entrega demais, se joga para pegar a bola que for. Quando vim para a seleção já estava crescendo pelo trabalho no Florianópolis, onde participei de três títulos da Superliga. Aqui amadureci muito, ganhei experiência, primeiro treinando e assistindo, em 2009, e depois com a oportunidade de ser titular, em 2010. Acho que aproveitei bem a chance, e quero seguir crescendo em 2011.

Se tiver a felicidade de ser titular e novamente eleito destaque como na Liga Mundial em 2010, Mário Júnior promete todo o cuidado e atenção com o prêmio. Ano passado, assim que desembarcou em Florianópolis, o atleta teve o carro arrombado e todos os pertences, inclusive a placa comemorativa e a medalha de ouro que recebeu após a final, furtados.

- Na hora deu um desespero só. O carro era o de menos, só ficou com o vidro quebrado. Pensei mais na placa. Estava tão contente por ter ganho o prêmio... Agora tenho que ficar de olho aberto, está tudo muito perigoso – disse o jogador que, após um pedido do presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça, à Federação Internacional, recebeu novas placa e medalha.

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