Craques não pensam em aposentadoria






Grande objetivo da seleção masculina em 2008, a vaga em Pequim foi conquistada. Para encerrar o ano com chave de ouro, a equipe ainda conquistou o bicampeonato da Copa do Mundo. Com a missão cumprida, grande parte do grupo campeão da "Era Bernardinho" se prepara para o que podem ser suas últimas Olimpíadas, um assunto desconfortável para quem está acostumado à doce rotina de vitórias.

- Não estou pensando ainda nisso. Prefiro viver um dia de cada vez. O futuro a Deus pertence - diz o líbero Serginho, de 32 anos, em entrevista por e-mail.

"Não acredito que (2008) seja a última oportunidade em Olimpíadas."
Giba, capitão da seleção brasileira


Motivos para ter vontade de permanecer na seleção não faltam. Serginho, por exemplo, terminou a Copa do Mundo como melhor líbero da competição e alcançou um feito inédito: pela primeira vez, um jogador em sua posição foi indicado para melhor da Copa. O prêmio, no entanto, ficou com o maior astro da equipe, Giba. Aos 30 anos, o atacante se viu diante da responsabilidade de liderar o time após a saída de Ricardinho, e não decepcionou. De ânimo renovado, garante ter condições de estar em quadra nos Jogos de Londres, em 2012.

- Não acredito que seja a última oportunidade em Olimpíadas. Até porque tem muita gente que quer continuar. Vai depender do técnico - afirma Giba.

Orgulhoso por desempenho na equipe, Serginho evita pensar sobre futuro" Jogo sempre como se cada partida fosse a primeira"

No entanto, os craques reconhecem que a passagem do tempo é inevitável, ainda que lutem contra a idéia de aposentar a amarelinha.

- Nunca pensei sobre isso. O ciclo de cada jogador vai acabar um dia. E, quando acabar o meu, ficarei feliz, porque sempre dei o máximo pela seleção brasileira. Não fico me programando. Jogo sempre como se cada partida fosse a primeira - explica Serginho.



Atletas usam experiência para preparar nova geração
Enquanto se mantêm no auge de seu talento na equipe verde e amarela, os atletas mais experientes aproveitam para fazer outra coisa além de somar títulos: preparar a próxima geração, representada por talentos como Bruninho, que já convive com a pressão de defender o Brasil.

- É uma geração muito boa. Sabemos também que ela tem uma responsabilidade muito grande pela frente. Haja vista que estará numa seleção que tem um histórico de vitórias. Não será fácil, mas a garotada está bem preparada para isso - garante.

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