As frases ditas pelo líbero Serginho foi escolhida por Giba para ilustrar o sentimento da seleção depois da derrota no tie-break para a Rússia. A equipe lutou para voltar da Polônia com o decampeonato da Liga Mundial, mas esbarrou na Rússia e teve de se contentar com a prata. Pouco depois de ver o sonho ser adiado, aquele "Não somos máquinas. Os outros também têm condições de vencer", falou alto para o capitão. Giba percebeu que tinha que valorizar o vice.
- Não é só o ouro que vale. É sempre muito ruim perder, mas isso não quer dizer que tudo que fizemos e o tanto que lutamos não deve ser valorizado. Fizemos uma grande final e desta vez a Rússia foi melhor. Foi o jogo mais emocionante do voleibol mundial nos últimos anos na minha opinião. Estou orgulhoso de todos pelo empenho. Quando acabou o jogo, o Serginho virou para nós e disse aquelas palavras. E é bem por aí. A Rússia mereceu. Em alguns momentos, ganhamos por detalhes, mas desta vez aconteceu o contrário - disse o experiente jogador.
Para o ponteiro Murilo, o Brasil começou o jogo com a estratégia correta, mas depois mudou a maneira de jogar e acabou tendo dificuldades.
- Começamos bem, mas depois perdemos a paciência e passamos a enfrentar o bloqueio russo, o que nunca é uma boa escolha. Fizemos opções erradas e eles aproveitaram. Estes pequenos detalhes, que muitas vezes nos favoreceram, desta vez definiram a vitória a favor deles.
O técnico Bernardinho também admite que os adversários estiveram melhor neste confronto e que o título foi justo e merecido.
- A Rússia foi melhor e mereceu vencer. Na final, eles foram superiores a nós no aproveitamento dos contra-ataques. Neste aspecto, foram nove pontos de diferença. O saque forçado deles entrou e, devido à estatura e à capacidade de bloqueio do time, fica difícil jogar contra eles sem o passe próximo à rede. Vamos analisar tudo que fizemos na competição e tentar ver o que fica de lição - afirmou.
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